domingo, 21 de março de 2010

Um artigo visual...

Impegnato nella preparazione di una spedizione scientífica ed ecologica lungo il fiume Uruguay (che in lingua guaranì significa " fiume degli uccelli colorati" il nostro grandissimo Neno Brazil ha trovato il tempo di fotografare questa piccola disavventura di due pulcini di civetta nella Spiaggia degli Inglesi, nel nord di Santa Catarina che, come si può deddure dal nome, è una delle zone più chic dell'isola, ma non per questo libera da subnormali che gettano i rifiuti dove capita.
Neno Brazil risalià il fiume in canoa, per alcune settimane, in uno studio approfondito che darà frutti interessantissime che sicuramente pubblicheremo.
Un tempo la civetta era sacra ad Atena dea della Ragione e protettice dell"omonima città culla della civiltà occidentale, ma oggi non più: si dice che porti male.
Como pensare appunto.

Luca Colferai
editore

Envolvido na preparação de uma expedição científica e ecológica ao longo do rio Uruguai (que em guarani significa "rio dos pássaros coloridos") nosso grande Neno Brazil encontrou tempo para fotografar este pequeno desventura de dois filhotes de coruja na praia dos Inglêses no norte da Ilha de Santa Catarina, como você pode deduzir pelo nome, é uma das prais mais chiques, mas não livre de pessoas jogar o lixo em qualquer lugar.
Neno Brazil subiu o Rio Uruguai em uma canoa, por algumas semanas, num estudo interessante que vai dar frutos e que certamente iremos publicar aqui.
Uma vez que a coruja era sagrada para Atena, deusa da razão e da protecção "berço da cidade homônima da civilização ocidental", mas agora não se diz mais isso, é dito que traz má sorte.
Para pensar apenas..

Luca Colferai
editor

Então o Luca publicou as fotos que eu envio iregularmente pela internet para uma lista de amigos e interessados. no mês de março deste ano mandei um flagrante num terreno baldio (ex duna) dos Ingleses.
Estas fotos acabaram sendo usado por projetos de educação ambiental da COMCAP  companhia de limpeza urbana em Florianópolis.


Coruja-buraqueira Athenne cunicularia

  
E sobreviveram dois filhotes.

Mal saíram do buraco caíram na vida.  Pelo menos uma caiu literalmente.

A marvada pinga é que me atrapalha...

eh eh! segura...

E a mamãe achando tudo muito feio!


Brincadeiras à parte, tristeza é nascer e ter que conviver com o lixo
jogado por um energùmeno qualquer.

Aquela garrafa está a 50 cm da entrada da toca que serve de abrigo para as corujinhas.


Filhote de Curuja-buraqueira Athenne cunicularia na praia dos Ingleses.


Neno Brazil
Ilhade Santa Catarina
Março 2010




domingo, 21 de fevereiro de 2010

Aves austrais

Meu jipe cruza o Parque Nacional Torres del Paine
em foto inspirada de Renato Gama.
fevereiro de 2006
 Passarazzi: Ave patagônia!

Ñandú  Rhea americana,  na Ruta 40,  nos contrafortes
da cordilheira – Argentina.

Nem só de pássaros vive o homem então entre minhas outras paixões estão os Jipes Bandeirantes (Modelo de Toyota Landcruiser exclusivo do Brasil - com motor 608D de caminhão leve da Mercedes Benz) e também as cordilheiras e as imensidões patagônicas, outra paixão antiga.

Juntando tudo isso, em janeiro de 2006 eu e o fotógrafo Renato Gama nos convencemos a levar os nossos dois jipes para passear na Patagônia (O meu modelo 1977 e o dele 1987).




Colhereiros Platalea ajaja, no parque
do Taim, RS – Brasil.
 “dos coches, dos personas” dizíamos sempre aos incrédulos guardas de fronteira dos países “hermanos”. Eles não entendiam porque íamos em dois veículos e o que dois brasileiros estariam fazendo aqui nessa estepe passando frio quando o sonho de qualquer argentino seria estar de férias na paradisíaca Ilha de Santa Catarina no Brasil de onde havíamos saído.

Próximo a Ushuaia, Argentina.
Na verdade, cada um estava realizando seu sonho e dormindo no próprio veículo, além do mais, quando se parte para fazer uma trilha sempre se vai em mais de um jipe com rádio, pois um socorre o outro em qualquer situação (Especialmente quando a intenção era dar a volta na região conhecida como Patagônia e que abrange grande parte quase deserta do Chile e da Argentina).



Cisne cuelo negro Cygnus melancoryphus, 
estreito de Magalhães, Pto. Natales, Chile.

 Cada fotógrafo no seu jipe e o mundão rolando debaixo do assento do motorista, o Passarazzi que guiava o meu jipe focou mais nos pássaros, mas foi impossível não capitular ante a fotogenia da paisagem naquele ar limpíssimo. E assim registrei todos os pássaros de “uma” das páginas do “Guia para La identificacion de las AVES de Argentina e Uruguay” de Narosky & Yzurieta, para mim é como completar a página de um álbum de figurinhas da infância (não sei se existiu isso na Itália). Completei aquela página  porque o Coscoroba eu já tinha registrado em uma viagem anterior com uma Nikon F2. 


Carranca Chloephaga hybrida,
o macho é o branco, San Gregório, Chile.

A Patagônia possui muitas aves costeiras e até aquáticas como os Pingüins–de-magalhães ou patagônicos, mas muitíssimas também nas suas planícies florestas e desertos, como nas cordilheiras ocorre o famoso  Condor símbolo dos Andes que infelizmente só avistei uma vez de relance,  muito longe, numa outra viagem.



Cauquén comun
Chloephaga picta,
no Parque Nacional
Torres del Paine, Chile
 


Catedrales de Mármol (Catedrais de Mármore),
 Lago General. Carreras, carretera austral, Chile
  Mas na viagem de 2006, pela primeira vez com o equipamento digital e a tele 400 mm fixa, fiz muitas fotos de aves. Começou ainda no Brasil na reserva do Taim que fica antes da cidade de Chuí extremo sul do país onde  encontrei muitas aves especialmente os Colhereiros (Roseate Spoonbill),  depois, passando por Montevidéo e Buenos Aires, ao descer ainda mais a  Ruta 3, apareceram os pingüins e as focas da Península Valdés e bem mais  para baixo (paralelo 54) os cormorans e gaivotas do porto de Ushuaia.
No indescritível Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, ao lado da estrada cada laguinho era repleto de patos, marrecos e assemelhados como o Cauquén-comum com suas crias e até um papagaio verde apareceu naquele frio. Na beira do Estreito de Magalhães encontrei um outro tipo de Cauquén chamado Carranca, na enseada de Puerto Natales, vários  Cisne-de-pescoço-preto forrageavam em bando. Já na volta na estepe da ruta 40 encontrei, além dos guanacos, umas emas  que lá se chamam Ñandú, algumas curicacas e até alguns pardais (sparows).

Para voltar ao Brasil, subimos então a carretera austral chilena, que é a estrada paralela a Ruta 40 argentina só que do outro lado dos Andes. Nessa  estrada a maioria das fotos foi das paisagens admiráveis de vales, lagos, fiordes e outras surpresas da natureza (as Catedrais de Mármore), não pela inexistência de aves no extremo sul do Chile, mas porque o nosso ritmo na volta não permitiu muitos encontros com as aves do local.

Enfim viajar é sempre bom, e quando é de jipe e é possível encontrar alguns
pássaros para fotografar pelo caminho: convidem-me!



Neno Brazil
Ilha de Santa Catarina
fevereiro  2010
Mais algumas fotos da trip patagônica de 2006:

Neno Brazil experimenta gelo milenar no Parque Nacional Torres del Paine, Chile.  foto Renato Gama
 
Pingüim Patagônico Spheniscus magellanicus, na costa leste da Península Valdés, Argentina.

Gaivota Cangrejera Larus atlanticus, no porto de Ushuaia, Argentina.

O Pato overo e sua prole Anas sibilatrix,  no estreito de Magalhães, Puerto Natales, Chile

Bandurilla austral  Theristicus melanopis, na Ruta 40 fronteira com o Chile, Argentina.


domingo, 10 de janeiro de 2010

Martim: um pescador do manguezal.

A fêmea de Martim-pescador-grande Ceryle torquata vôa para fugir da canoa do passarazzi.
 Pescadores alados ou não, que ficam na margem à espreita do peixe que passa pelos canais ricos em matéria orgânica dos manguezais são admirávelmente persistentes.

Ceryle torquatus fêmea faz pose no mangue.

O pássaro Martim pescador é chamado de “Guarda-rios” pelos portugueses talvez pelo hábito de permanecer nas margens com os olhos fixos no rio ou canal... Nas lagunas de Veneza deve ocorrer o Alcedo atthis ou European kingfisher colorido de azul e laranja e com os mesmos hábitos pescadores. No Brazil temos alguns verde-e-branco verde-e-vermelho e outros de um azul-pastel com faixas bordô e branco no peito e no pescoço. O Martim-pescador-grande, Ceryle torquatus, se distribui desde o México até a Terra-do-fogo no extremo sul do continente americano.

Martim-pescador-verde Chloroceryle amazona, Martim-pescador-pequeno Chloroceryle americana, Martim-pescador-da-mata Chloroceryle inda, Martim-pescador-anão Chloroceryle aenea são os que ocorrem no Brasil porém os dois últimos eu ainda não vi.


Martim-pescador-verde Chloriceryle amazona
  Estão entre meus pássaros preferidos, então, com meu comportamento/passarazzi fugindo do controle, passei a persegui-los, mas eram muito rápidos - logo se afastavam como caças-a-jato de última geração – um dia fui remar num mangue cheio de peixes e voilá, lá estavam eles... Como um “paparazzo” capturei as imagens deles na entrada (ou na saída) do seu “restaurante” preferido.


Ceryle torquatus macho.
 Uma curiosidade é que a Umbanda (ritual de origem africana) deu o nome de Martim-pescador a um de seus caboclos ou encantados. Para alguns estudiosos não seria um orixá, mas uma entidade menor apenas de ligação entre nós mortais e os desígnios do além. Um possível Hermes emplumado, bom, velocidade semelhante ao Mercúrio mitológico eles até que tem.

Garças-azul ou morena Egretta caeruleas.
  Vivem solitários formando casais na época da reprodução para se revezar no trabalho de criar os filhotes sempre pescando.

Ao observa-los de perto, atravez das lentes 400mm, parecem uns loucos de desenho animado que te olham fixo e gritam: crá-cráaa.... antes de sair voando alucinadamente para longe...

Outros notórios pescadores dos mangues e estuários são os Biguás Phalacrocorax brasilianus (cormorán), Savacus Nyctanassa violacea e a Garça moura Ardea cocoi , representando os mamíferos temos também as Lontras Lontra longicaudis que flagramos no mangue brincando depois da pescaria diária e o caranguejo (Goniopsis cruentata) que aqui nesta página é o único representante da turma dos“peixes”.



Goniopsis cruentata

  ERRATA:
No Ridotto de dezembro, por motivo de forças casuais agindo na internet entre a ilha de Sta. Catarina no Brasil e a Ilha venesiana aí na Italia, he he.. acabei cometendo uma gafe ornitológica, ou melhor, errei feio. Ao ficar em dúvida sobre uma identificação optei pela Andorinha morena ao invéz de optar pela correta Andorinha serradora Stelgidopteryx ruficollis, fica assim registrado a correção e minhas desculpas esfarrapadas...
Ceryle torquatus
Neno Brazil
Ilha de Santa catarina
Janeiro de 2010

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aves do Manguezal

Passarazzi dal Brasil: Uccelli di Mangrovia
Garça-moura Ardea cocoi decola sobre o canal do mangue.
Em português “manguezal” é o terreno onde crescem as árvores chamadas mangue.  No entanto muitas pessoas usam o termo “mangue” ou até "mangal" para falar desse ecossistema. Essas árvores possuem sementes que bóiam e migram fincando raízes assim que tocam alguma lama banhada por rios e mar, sujeita ao regime das marés. No Brasil são protegidos legalmente desde a época de D. João VI. Considerados um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho, são característicos de regiões tropicais e subtropicais.

Garça-azul Egretta caereula
filhote acima e mamãe abaixo.

Savacu-de-coroa Nyctanassa violacea
sobre as árvores de mangue

O Brasil tem cerca de 25.000 km2 de manguezais, que se distribuem ao longo do litoral Sudeste-Sul brasileiro, desde o Cabo Orange, no Amapá, até o Município de Laguna em Santa Catarina, estado que concentra 12% dos manguezais brasileiros. Sua geologia repleta de estuários, lagunas e enseadas oferece.condições ecológicas perfeitas para a ocorrência de manguezais inclusive aqui nas baías da Ilha de Santa. Catarina .

Considerados berçários naturais, sua vegetação e composta espécies típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais entre eles as aves.


Filhotões de biguá
Phalacrocorax brasilianus

 A aves encontram nos manguezais nos horários de maré vários tipos de petiscos como ostras, camarões, berbigões, caranguejos e outros moluscos, além dos peixes que utilizam o mangue como abrigo ou maternidade e acabam sendo “pescados” pelo Martim ou a Garça que ficam empoleirados nas margens dos canais internos do mangue à espreita do seu almoço ou o de suas crias..


Sempre vão dois remadores, neste dia,
no 2° remo e a foto é do Alberto.

Eu, Passarazzi que sou, vou remar no mangue para capturar imagens de seus habitantes alados que ali pescam, dormem, namoram e fazem tudo o que uma ave deva fazer na vida. Para poder ir lá dentro, no centro do manguezal, me equipei com uma canoa tipo canadense de plástico verde que batizei de AKU AKU, nome originário da Ilha de Páscoa que significa um espírito forte, necessário para lutar contra os esquadrões de mosquitos que também moram e procriam no mangue...


Filhotes de Savacu
Nyctanassa violacea

Em geral os mangues no Brasil e aqui na Ilha e Santa Catarina são, atacados mesmo é “pelas bordas” através da especulação imobiliária e a ocupação ilegal nas margens das estradas que contornam essa áreas. Mas no coração desses lugares, entrando de canoa pelos meandros de canais que os irrigam na maré alta, não se vê sinal da ocupação humana. (a não ser o indesejável lixo plástico que bóia pelos oceanos de pólo a pólo) E a fauna local se mostra totalmente integrada àquela paisagem natural alagada e biologicamente rica.

A pré-primavera é propícia para avistar os reservados Savacus.
Nyctanassa violacea

É sempre produtiva uma incursão ao manguezal, lá eu já fiz registros de Martins, Garças, Savacus, Maçaricos, Biguás e muitas outras espécies que não consegui clicar, pois foram pousar num galho mais para lá, inacessível à minha lente. Até um jacaré-de-papo-amarelo apareceu na última vez. É uma coleção que nunca acaba, pois em cada mangue visitado vemos que a biodiversidade ali é muito variada mostrando que temos trabalho para muitos anos ainda até clicar todas as espécies na melhor pose possível.


Com a lua agindo na ação diária das marés de água salgada ou salobra que banha os manguezais, cria-se um ritmo natural tanto para a sobrevivência das espécies características desses ambientes, como dos peixes e aves que migram para as áreas costeiras durante fases de sua vida para alimentação ou para reprodução.

Saracura-tres-potes Aramides cajanea


Até quando esses sistemas fundamentais vão agir no ritmo ou freqüência que garanta toda a sua sustentabilidade e também a sustentabilidade do camarão (ao alho-e-óleo com uma bebida gelada) que queremos comer no calor do fim de ano aqui no Brasil.
Um 2010 grandissimo!


Neno Brazil
Ilha de Santa Catarina
dezembro 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Beija flores

Beija-flor-de-papo-branco Leucocloris albicloris

"Ucceli dal Brasile"
Le frenetiche dolcezze dei colibri

A prima Jurubeba veio ao Brasil, voltou a visitar a Ilha de Santa Catarina e nos trouxe o Luca, também ilhéu, mas de Veneza. Desde então eu fiquei encucado com uma de minhas idéias.

Faz algum tempo me dedico regularmente a fotografar aves e classificá-las segundo os livros.


Beija-flor-preto Florisuga fusca
 Gosto de “caçar” estas imagens, mas pensando pelo lado das aves... me sinto um verdadeiro paparazzo ou paparazzi, sempre bisbilhotando a vida dos passarinhos e seus momentos privativos. Comendo, dormindo, dando uma voadinha...

Como em português uccello é pássaro, e alguns de nossos poetas e músicos já grafaram até como passarim, eu inventei o nome PASSARAZZI juntando as duas palavras...

Com esse nome, na internet, envio bissextamente para uma lista de amigos e interessados uma série de fotos de aves que faço por aí, em Florianópolis, na Patagônia, na Praia, no Deserto, onde estiver com o equipamento, eu vou à cata desses momentos ornitológicos...


Beija-flor-da-veste-preta Antracothorax nigricollis 
  Não me lembrava do título em italiano do filme de Pasolini, “Gaviões e Passarinhos” (em português), portanto foi uma surpresa para mim quando Luca pronunciou a palavra uccello e conversamos um pouco sobre o que ele gosta: a origem das palavras. Então eu pensei: oiseau, bird ou até nos nossos visinhos na América do Sul: pájaro!...

Putz! Minha grande idéia para dar nome ao trabalho com as fotos de pássaros só serve para o Brasil... Que tragédia, he he.
Resta apenas a tristeza e decepção se afogar em uma quantidade adequada de cerveja, caipirinha, cachaça, ostras e camarão ilhéus (não necessariamente nessa ordem).


Beija-flor-de-fronte-violeta Thalurania glacopis
 Depois fiquei muito honrado com o convite para mandar fotos e escrever sobre pássaros brasileiros no Il Ridotto e com isso me senti um pouco melhor, mas me vi novamente diante da idéia de circunscrever alguma coisa somente ao Brasil, pois Luca falou em uccelli brasiliani.

Vamos ver as coisas por outro lado então, heterodoxamente, pensei em começar falando dos Beija-flores, por exemplo, que não existem no velho mundo. Beija flores são exclusivos das Américas ocorrendo do Alaska até a Terra do Fogo.

Beija-flor-de-papo-branco Leucocloris albicloris
No Chile, no arquipélago de Juan Fernandes fica a conhecida a ilha de Robinson Crusoé, lá existe o Picaflor Rojo de Juan Fernandes, endêmico, pois a ilha é distante da costa chilena. Os campeões da biodiversidade são Brasil e Equador que possuem juntos metade das centenas de espécies conhecidas. Eles são da ordem Trochiliformes que possui apenas uma família Trochilidae, dividida em 108 gêneros e 322 espécies conhecidas de Beija flores. Eles são muito bonitos, luminosos e muito rápidos o que torna difícil fotografá-los. No quintal da minha amada tem umas árvores ainda crescendo e os pais dela cuidam todos os dias de bebedouros para pássaros com um pouco de açúcar ou mel, eles ficam na sombra e são lavados frequentemente o que garante a saúde dos beija-flores ou pelo menos a freqüência das suas visitas.


Beija-flor-de-banda-branca Amazilia versicolor

Sempre me disseram que essa prática faz mal aos bichinhos e que o certo é plantar trepadeiras de flores  específicas na sua varanda ou quintal, e coisa e tal... também acho, mas enquanto essa varanda não existe, tenho constado que os beija-flores do jardim dela continuam voando a mil-por-hora e parece que nenhum deles morreu, pelo contrário, pois a quantidade de indivíduos e espécies diferentes só tem aumentado no jardim da Chi.

E eu vou aproveitando para bisbilhotar, registrar e mandar para vocês um pouco da vida deles, aqui e ali, pousados e voando em busca do falso néctar...



Neno Brazil
Ilhade Santa Catarina
novembro de 2009